segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Soneto, n.368(Grão-de-Arcabuz, n.2. À memória de Cruz e Sousa. Dedicado a Caleb Baltazar)

O sol desfaz no meu céu o caminho 
da moura a recolher da corda a rouparia, 
estrelaDeiras que a pouco e pouco arrefecem,
como os b-29 desfizeram Dresden.

Escuto as dormideiras falarem que mataram 
a antiga namorada da Lua, era a menina 
que afagava espelhos num beco Escuriscente
e não sabia que morrer era bater em latas,

transparecendo Carmim com estampas de Poente 
no regaço... não há mais "dia" entre as 
moedas de troca, falharam águas Frias
por sobre as testas em Febre_________

sol Desfez o caminho. O menino Dorme,
entre os "incensos dos turíbulos das Aras"...

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