terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Aranticuário Soneto, n.3(n.355. Para Hugo Stutz)

Janelas em par, encostadas
por causa dum calor 
que já não Faz. Prodígios de Hora
isso de as naus Partirem

deixando os Sonhos no chão. As flores 
são móres-cristais partidos em mil,
deuses fazem sinais detrás delas nuvens,
desfolham as louras Graças do homem,
nascidas no fogo de Prometeu. 
Correm pelo céu grandes fachos
alimentando o motor das Rãs,
por Toda parte o som DÓI____________

sou aquele minino de olho Compriiido
no veloCípe do minino vizinho.


(*OBS: soneto construído segundo a fórmula 4/8/2)*

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