Soneto n.1001(Forma 3/2/7/2, à memória de Mário de Andrade)

Em neste tempo de Inaudezídimas procelas

gado amoita na capoeira enquanto a

martelada do Vento aponta o próximo

'guacÊiro______ os ramiscalhos(poêiros)

trovejam penteando pés-de-galinha

na Caratonha da gente - olha a

curiiimba! - engalha à fórceps o

temporal que já lá Vem, tempo Perdido

'ssumbração 'fobatÓria, ventoriol Rugerindo

e o pó da geremário dantas não bó-Bastando

pra encher Mãos do povo que me

'nstagraNÊa, os meus trezentos, meus trezentos e

cinquenta rÔstos_______ mas vem ParÚsia, e

nesta Grâmscia eu toparei Comigo.

Soneto n.902, "Ponteio à tarde d'um fauno fagotista"(Forma Paulo Henriques Britto, à memória dele Mário de Andrade)

ImaginerÍÍa TRI-posteada em Gripho - esses da

mitÓdia mezoZÓica - ponde-O a seguir

num cOpo, liquefazIIdo junto ao

sÚcuro larÂNJeO que a criança vai

tomar antes de ir pra escola__________

essa criança er'ÊÊu, nas voltas últimas da

areia da amPUlheta miliTAr que então

mandava na bagaça tOOda, e o

bicho-Gripho transformado em pó junto do

suco FÍsico era traTÊneo ordenado

pela mão dos Três, pra que a PoiÉsia

acorDourasse quando fosse a hora,

o dia, o mês determinado: eu SEREIrÍÍa

então trezentos, mais trezentos e cinquenta.

Soneto n.901(Ou: desdÔbro de um dia com São Mármaro. Forma 3/2/7/2, dedicado a Adeivan Ferreira)

ConjumESSÊNCIA assim Maúrtua

essa água, a mesma que lava o rosto

das hortenSÍlferas que o bosque Apruma

na doçura da manhã quase acabada________é EEu,

pensando ÓÓntem enquanto se Mói

a cana da garapa no teleFÉrico

que o primo pássaro apresentou ao dia

depois que a noite abandonou as cartas

deixando ela-Biriba inacabada, mas nada que

êh! impediCÍsse São Mármaro de

apresentar sua prédica enquanto punha o

sol para secar na varanda________

a noite êh! voltará rindo, esteja seu Copérnico

errado ou certo - eee VassunCristo pra Sempre!

(Também escrito no Só na Brasa da Dias da Cruz, às 22:04 hs de 21/01/23)

Soneto n.900(Sermão de São Mármaro nos horizontes. Forma Inglesa, dedicado ao mestre Adeivan Ferreira)

Entre certo junho e outro Setembro

clarear de VEZ, alumiar o amOOr

enquanto espadas voltam pras bÁias

não mais Sangreando as vozes das crianças_________

é ISSO que os anjos Fazem quando

não estão ocupados impedindo os homens

de se DES-cadeirarem sozinhos,

concede-Nos Senhor que sempre os hajam

SUFICIENTES nos quatro cantos da

terra - mesmo que os filhos do Trovão

'inda vicejem entre elas bancas de jornais

e a água pras AbluçÕEs seja mais Triste

cada verão que Espumeje_______ entre outro

junho e ele-Setembro MiserÊre NobÍs, Domine.

(Escrito no Só na Brasa da Dias da Cruz às 21:45 hs de 21/01/23)