terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Soneto-Erêstudo, n.3(n.373. À memória de Renato Russo. Para Jéssica Campos)

"Parece cocaína"... mas é só Crepúsculo,
mar em Desfôlhe, ficção de interlúdio 
com deuses mortos, pó de palavra 
em sanha de Tracúm desgovernado_________

trem que as escadarias desce
com a máquina do mundo Escangalhada 
e toneladas de Mofo no tear del'Aranha:
casamento de Narizinho ficará sem Vestido.

Tenho saudades do tempo em que os rios
quedavam quietos lá no Fundo das pontes 
e não chamavam Ninguém 
pra ver misteriosos carnavais... _________

um anjo forte Esbragunçou com os espelhos:
não há mais Órbitas nos palantins da Memória...

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