quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Soneto Imbó-Bricológeo(n.363. À memória de Heitor Villa-Lobos. Escrito ouvindo o "Finale" de sua Quarta Sinfonia. Para Meire Ellem)

A tijuquêra peguenta da estrada 
onde aurora remelenteia e se 'turda:
tchoque-tchotchÓque imanesCendo pro dia
surgir que nem piranha 'bocanhanrando o dedím

do piá... Vida, que se ajeita na rede
(mas Isquéce de chamar vosmicê...) -
enquanto morte e o Planalto 
encreeespam a crina do animal 

que é VASSUNCÊ nas ancas do trem
dela central do brasil_____ você magunço
num trempe de doze horas é mór-sardinha,
cachorro corrido e jégue de má-Cangalha________

a tijuquêra peguenta da estrada é MESMO
o cabo mais Descabido deste mundo.

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