sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Soneto Eresfíngeo(Em forma de catira batida. N.365. Para Bárbara Rodrigues)

Manhã dela chuva. Apagam-se
as luzes da igreja, não tem curimba,
Velho Ferges pode amenrígene
manguar uns sonos, pássaros-Esconderijo.

Manhã se amôura sobre arcabouços
de barcaças Naufrágeas, sem mãos-donzelas
e sem bronzes de castelos medievais,
embirramento dos santos a dizeeer

que há Muito se acabaram os homens,
mócha mais derradeira dos girassóis -
nunca mais AMARELO!! - esgalga eresfinge
cujas mãos Candonguereiam Segredo__________

insônia de Salomé numa bandeja de Prata,
grandes Naves da catedral Submergida...

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