terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Soneto em esboço de Sépia(n.361. Para Meire Ellem)

Chove outro rosto de ouros Bacíos
e naus de velas recolheridas... e para Quê
pendões se a cinza faz Rancharéu
sobre trigo - não mais sorrindo no poente...

um deus me fala sobre a Velhice do tempo -
quando chovia na quinta e eram musgos
de lugares-Outono, depois o sol vinha bailar
entre as crianças e os pianos(há Rastros
que mostram serem jardináceos d'Outrora)...
ainda fúngeos de Chão são núvias
de esponsais cancelados, há rubros Fins
e o não haver mais Remos pelos quartos

do Sonho_________ chove Outro rosto?
Passou - sem vés-de-Naus e sem Quandos...


**(OBS: Construído segundo o modelo 4/8/2)**

Nenhum comentário:

Postar um comentário