domingo, 22 de janeiro de 2017

Esboço à mó-Carvoíce(Versão soneto, n.225. À memória de Mário de Sá-Carneiro)

A vida-mona anforizou-se em plástico,
mornidões sépias de
antofagastas Falsêlhas, corredorões
ver gigantescas asas Inúteis__________

não há pelos rascunhos em papel vergê
esboço de janela ou porta, e nele porto
o meio-pau é a língua das bandeiras,
porque chegaram do mar Alto as naus,

trazendo as sete princesas que morreram -
regatas de luar não se correram 
(na catedral sussurros de orações...),
eu vi Fugício todo sol nas tardes________

evanescente
qualquer ebó de ver-Norte...

Nenhum comentário:

Postar um comentário