sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Soneto, n.413(Para a Jessica Campos, irmãzinha)

Era uma vez dez paláfeas, cabeças 
mais que decotadíssimas na capital
da Ré-pública, Mais amputada que os
modelins de dona Cocota Pereira,

inencantados como a morte que é viver 
sem estar Vivo, um carnaválio
todo ver-Turvo em toda mão, toda légua,
pedraço do grão-Cavalo que faz CAPUMBA!!

no espinhaço dos filhos dos homens:
quando eles drones põem suas estrovengas
pra Fora primeiro é tudo Amarelo
e mais dispois um mar, de cactos, daqueles 

mais Intratáveis: poalha, mesma morte
que davam pros negros no Capão do Bispo.

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