sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Sonêtcho ali no Mocó(n.402. Para Luciana Moraes)

A fábrica é escura como o resto do subúrbio.
O sino toca e o som Oleoso berra
através das poças, pombos Tripudiam em cima -
crianças sem olhos sob um sol Desgasalho,

medo maior que Dolores sem trompas 
e sem Futuro por isto: medusas passeiareiam
sobre a presidente vargas -pediram asilo
após Romperem com o chefe político e terem

as cobras postas a Prêmio. Olôr de horÁcia
e valsêlhas já não ternárias, tempo é velho 
dormindo em cadeira Imprópria, mau CussuÍm
no céu da pátria neste instante_______ fora

do plano-piloto é Tudo subúrbio:
caprichÓ dos espinhos e bocarRões Cancarados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário