sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Soneto, n.410(Para Luciana Moraes. Forma 4/8/2)

No tempo das máquinas de escrever 
eu pensandava no mundo
além dos muros do quintal. Havia
um morro onde no fundo

os molecotes brincavam, ao pé e corpo
dum túmulo DESnomeado pela passagem irrecorrível
dos seculóruns________ um anjo voeja
em torno da lampadosa, ouvido Esquerdo
afeito aos pundonores do vento,
às mesas de bilhar, aos botequins do Encantado,
aos ramerrões das lavadeiras que andam de
bicicleta, como em 1915__________

São Mármaro refaz as contas, e os elefantes:
imprescindível Mais linhas retas pelas janelas.

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