domingo, 24 de janeiro de 2016

Soneto dele São Mármaro(nº 167. Pro Guilherme Gonçalves)

São Jão Batista descadeirado de corpo
inda profere homilias
em cima da bandeja de prata:
céus e a terra Fumburam, dando-se os pés.

Por isso este poema, alheio a clâmides,
sinédrios e mais comícios no Anhangabaú.
Por isso a Luz bate na porta dos olhos
de todos esses fósseis que destrambelham

unânimes no rumo torto dos Quintos,
clamando a todos que ainda têm maçanetas
que abram prestos o portorão de suas almas,
pra Ele  -  o Cristo das gentes  -  armar Fuzarca______

brandindo espada e voz de sete Leões,
enquanto a morte vai parar no Estinfálio.

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