quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Loukório(Soneto, nº 162. Ebó Porciúnculo nº 2, pra três trombones trompa e fagote. Pro Sergio Cohn, e pro Marcelo Reis de Mello)

Pra Unidão deste poema
ele vai durante a febre,
ele se mescla e se amealha,
e por vezes Catifundo se devassa______

mas seja Tudo pelo amor de Deus!!
O céu tão cheio de urubus à tarde
passeia a bunda gris sobre o jardim,
onde heras murtas e açucenas parlam:

- pedraças, saibros e argamassas Muitas
agora mandam na cabeça humana
e nos sovacos, testas, horizontes de Ontem
e de infâncias em catiras mais Escuras______

Ai! Galeras afundadas, bordaduras de Aços
(nem morrer direito se consegue mais!)!

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