sábado, 16 de janeiro de 2016

Estudo Novo(Soneto, nº 165. Para Ana Carolina Assis)

Todo esse mar que não mais Encontro
quando Me busco no espelho:
marchecas dos carnavais bororós
e que não voltam mais Nunca.

É tudo escuro os bronzes que inda vestimos,
sem madagásquio e sem Véus,
nós generais da meia-noite
andando pela Serra do Mar_______

e descaindo em condições Lamentáveis
pela janela do oitavo andar
até lá embaixo nas fuças da Tonelero,
perdendo Todas as impressões digitais______

agora somos cinquenta velhas saindo no tapa
por causa de um olho um dente e Betoneiros Sízifos.

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