domingo, 10 de janeiro de 2016

Erês de Exílio(Soneto, nº 155. Dedicado a: Emanuela Helena, Augusto Guimaraens Cavalcanti. E para Gabriela)

Entonces erês de Exílio, leito de mar
pluriencharcado em Poeira: são meus torés,
abacateiro Estrompado nos carnegões
dela Vida  - mara* mais Tantra...

Porto de Sagres que fui, hoje tropeço
ingés de Quase setembros, coretos Murchos
e mais Inás  -  distantes de mim, sem réstias
de sol nas laterais janelas...

EU: sem olhos num léu de gáveas Extintas,
outonescências de tempo-Foi e tantos,
tantos pássaros que vi morrer nos dentes
maus dele Exílio, mar Pretérito______

a torre de marfim fez-se Esqueleto,
o oceano apodreceu no próprio Leito.

(*Mara: palavra hebraica, significa "amargura")

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