sábado, 17 de agosto de 2019

Soneto, n.474(forma Paulo Henriques Britto)

A máquina do mundo Chegou no vento
sem emitir um som que fosse Náufrago:

mÊs Nasceu na cidadela de SusÃ
com número Absurdo de abutres,
rrrádio traz mais chifres em cabeCÊS

de cavalo contra a vileÂnça dos carros,
noite come os subúrbios onde mais gente 
dorme com fome e os livros não trocam 
dentição______ lá do Planalto 

se dinamitam as universidades 
com Bs-29 transjunCÂndo de corpos
a barca-Mor de Caronte, num tem mais Síndico

pra gente pedir socorro: mataaaaram grã-Mariele
(e naquela noite 'inda Amarildo INSEPULTO).

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