quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Soneto, n.470(Forma 4/8/2)

CeremitÉrios andam redôntchos,
de tão mas TÃO gordos: até da tabacaria 
brotam zebus pra barca dele Caronte,
coitado, agora sem folga, ou céu.

As crinas e o estandarte azul
viraram Grita dos horizontes em pêlo,
artesanato infinito e mais burumbás,
mais lunários de Momo. A banda nunca 
mais Voz - o Deus-minino precisa ouvir cantar
o minueto do boi, pra que os beatos santÊros
possam botar de-comer na boca dos filhos-árvores,
quero ir contigo, pequena, onde o mar InfinitÊie_________

isso apesar de ermitões, cemitérios, carontes:
Vamos fugir sobre cavalos marinhos.

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