quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Soneto, n.467(Forma 4/8/2. À memória de Mário de Sá-Carneiro)

Para um Silêncio onde amanhãs
não têm roupa e se pluriextanguem
no frio Irreparável que são os chicotes 
dessa cotidiana vida é que preparo

o terno que irei usar nos Chanfalhos...
TacitÚrnico percebo não ter sido rei
nem quando os matos vestiam meu bairro
e inda joanInhas vermelhas dançavam 
no prado em frente...
Para um Silêncio onde os futuros 
são toda a parábola da figueira Seca
preparo meus rÉis de azinhavrado Adeus________

munduRÃO Vidrilhó que sobre minha capa
plantou serpentes, foz de outonos e Espadas...

Nenhum comentário:

Postar um comentário