sábado, 4 de julho de 2020

Canção de Declínio, n.1(Soneto n.599, forma 3/2/7/2, à memória de Mário de Sá-Carneiro)

Depois de pronto o abre-alas
mundo acorda pr'horizontes engolindo
asfaltos, manhã no público passeio

e pelo espaço vão beijos
no comércio da Chuva.

Não sei de Mim, invejo ali o curumim
que a empregada passeia no carrinho 
chinês______ queria - como essa criança -
ainda não saber cantar o Guarani:
eu não seria então 'sse comboio
feito de cem tartarugas, Cambaaaio
de fazer DÓ___________

depois de pronto o abre-alas
eu Reparei que me perdi de seis notas.


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