domingo, 25 de março de 2018

Soneto n.384( Para Luciana Moreira e Robson Medeiros )

No fluido aceiro dela Vida
o mistério do fim do homem Apêia
da charrete, pra dar de-Comê às hortênsias,
bicar estátuas de pano.

O curso da tempestade vem com manual 
em maxacáli, e os trens a levam Depois,
assim lavanda pelos narizes gigantescos
e o dia mal Cabado em nascer que vai pro
mar enquanto jangadeiro retorna
dando graças a Deus - sobreviveu aos pés-de-vento
e às águas achincalhando na língua do Pê,
mas hoje vem no jornal que os namorados têm

COR________ principalmente não nasci em Itabira,
mas Acendo o espírito da Vida.


**(OBS: construído segundo a forma 4/8/2)**

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