segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Soneto, nº 146(Pro Augusto Guimaraens Cavalcanti, e pra Sarah Valle)

Onde oceanos definham
eu vi banzúrios de catinguda Secura,
e a morte colheu crianças
como geralda as roupas do varal.

O monumento aos mortos no Aterro
anda outra vez coberto de sangue:
os soldadércios da FEB
vão pra Itália morrer de novo.

Apesar disso o universo
marcha contra os relógios,
novo Quixote em rasgos sambas lundus
enquanto nasce o farfalhar das árvores____

de-Novo o sonho do minino
apascentando um minotauro Cambota.

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