segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Soneto, nº 145(À memória de meu avô Manoel Pedro)

A tarde é toda um banzo de Chuvas
movendo-se entre os galhos de minhas mãos.
No céu vão nuvens Sofrentes
pensando andor de Incelênça

pro meu avô que morreu na perna,
antes de morrer Todo. Mas hoje
drones decepam homens.
E depois vem no jornal:

é porque a morte de todo mundo
solapa a morte de cada Um,
a começar pela perna
que abandonou meu avô_____

a tarde é banzo Besta de Chuvas,
plurinegaças ladeirança Abaixo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário