segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Soneto, nº 141

À beira do antiuniverso debruçado
vi rostos de vários mundos
como serpentes-Pássaras nos braços-muros
da árvore mais Antiga, plantada

por Eles Três quando os começos de Tudo
eram figueiras estéreis carregadas de frutos,
os cóses sendo trançados na velha singer
da bisavó que impôs furdunço e gramática

onde eram trevas de trezentos anos
mais sete coronéis de Troco:
o reverbério foi coisa grande,
chegante lá nas ladeiranças de Olinda_____

à beira do antiuniverso debruçado
mais me enredam Fascinário e Enigma.

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