Ruarê geremário em Jacarepaguá.
Indora há pouco arremeteu seishóra.
No Zaccaria tem credos, kyrieleissões,
nenhum fúcsio de jazz no harmônio.
A grã-Confusa perersistência geriátria
das oito ou nove senhoras
que sempre vão pedir pelos Outros -
mistério entre elas pálpebras descidas__________
Na rua há mesmo um mór-suor
de sol Vago, há corcorotes maquirilados
da Chuva que à noite vém, Roncórios
onde também a bateria da Portela
trombonará_______ vai dar trabalho pro Ferges
quando voltar de bicicleta pela grajaú.
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
Aranticuário Soneto, n.2(n.353. Para o amigo Caleb)
Quando eles deuses forem crepúsculos-Ferro
e os cântaros despetalarem nas fontes________
braços outrora fortes se erguerem
à voz das primeiras aves_________
não mais o rubro dos oboés
rirá nas primeiras Coisas e o dono da tabacaria
terá morrido há milênios. Fechou-se por dentro
a porta da Arca, há fumarácia e fuligem
nos corredores das casas, declínio em Sépia
que sete bruxas dançando a Roda
não mexerão na ampulheta das esferas.
Que vês nessas águas, filho do homem?__________
eu deito-me, pra trás na cadeira.
E(como é Certo!) continuo fumando.
**OBS: (Proposta de novo visual estrófico, no formato 4/8/2. Bora ver se Cola.)
e os cântaros despetalarem nas fontes________
braços outrora fortes se erguerem
à voz das primeiras aves_________
não mais o rubro dos oboés
rirá nas primeiras Coisas e o dono da tabacaria
terá morrido há milênios. Fechou-se por dentro
a porta da Arca, há fumarácia e fuligem
nos corredores das casas, declínio em Sépia
que sete bruxas dançando a Roda
não mexerão na ampulheta das esferas.
Que vês nessas águas, filho do homem?__________
eu deito-me, pra trás na cadeira.
E(como é Certo!) continuo fumando.
**OBS: (Proposta de novo visual estrófico, no formato 4/8/2. Bora ver se Cola.)
Aranticuário Soneto, n.1(n.352. Para o amigo Caleb)
Cai a noite, lonGe dos poRtos.
No cimO dos veladores apagaram canDeias,
as cinco virgens sÃo Outros olhos
fitando as nauS tão para Lá do ser-Nunca...
Um todo-Longe às fÔrmas deL'árvores -
não há tambÉm janelas que as Vejam -
mundo para além dos vitrais entremostram
abutres e fígados Mastigarados...
Escadas dando para o mar Inatingível,
começo a ler os Outonos pelo eresFólio
de galeões tão Órfãos dos carnavais
quando ninguém Sabia a direção de Manhattan___________
Ai, essas mãos... tão magras
desses meus dedos Ausêntereis...
No cimO dos veladores apagaram canDeias,
as cinco virgens sÃo Outros olhos
fitando as nauS tão para Lá do ser-Nunca...
Um todo-Longe às fÔrmas deL'árvores -
não há tambÉm janelas que as Vejam -
mundo para além dos vitrais entremostram
abutres e fígados Mastigarados...
Escadas dando para o mar Inatingível,
começo a ler os Outonos pelo eresFólio
de galeões tão Órfãos dos carnavais
quando ninguém Sabia a direção de Manhattan___________
Ai, essas mãos... tão magras
desses meus dedos Ausêntereis...
domingo, 4 de fevereiro de 2018
Soneto-Estudo(n.351. Para a amiga Jessica Campos)
Entonces: drumÍngo Evém, manhanÊa
e o santo na estEira de palHa volta com alMa
pela peDra do sono_______ na cara o Susto
de quem soNhou com drones falantEs
e trinta elefantes AltíssimoS, e estavam
no pináculo do Templo cantando de jurInãs
ao laDo de horRíveis gÁrgulaS______ e a morte
e os desertos da terra os Seguiam_________
São Mármaro faz braços de cruz por liStas
de sooons gritarando KyriEs:
_____"Arréééda IngÓ-Satanás com seus bregUês
de orquidáceas venÉreas!!___________
Os Três inda 'manhecem no Cacundéu, no espinhaço,
inda que Véééio este planeta-navio..."
e o santo na estEira de palHa volta com alMa
pela peDra do sono_______ na cara o Susto
de quem soNhou com drones falantEs
e trinta elefantes AltíssimoS, e estavam
no pináculo do Templo cantando de jurInãs
ao laDo de horRíveis gÁrgulaS______ e a morte
e os desertos da terra os Seguiam_________
São Mármaro faz braços de cruz por liStas
de sooons gritarando KyriEs:
_____"Arréééda IngÓ-Satanás com seus bregUês
de orquidáceas venÉreas!!___________
Os Três inda 'manhecem no Cacundéu, no espinhaço,
inda que Véééio este planeta-navio..."
sábado, 3 de fevereiro de 2018
Soneto-Estudo(n.350. À memória de Ana Cristina César. Para a amiga Jéssica Campos)
"...neste interlúnio,
sou coisa ou poeta."(Ana C.)
Neste interlúnio del'Ana
eu tenho medo, de Mim_______ a cor
morrêêêu, vem d'Outro tempo
a luz que 'luminíada,
inda teimosa, mas já crescente
na Treva... onde é plantado o mei'-dia
flores não cantam, e se
sou coisa ou poeta Inimporta, é tudo
cruz que andaranda a cidade sem cinco pães
e sem Olhos - nos ocerÂnios
são galeões digeridRos
tudo que Resta__________
neste interlúnio del'Ana eu não sou mais
nem Isto: não sou poeta, nem -(sequer) - coisa.
sou coisa ou poeta."(Ana C.)
Neste interlúnio del'Ana
eu tenho medo, de Mim_______ a cor
morrêêêu, vem d'Outro tempo
a luz que 'luminíada,
inda teimosa, mas já crescente
na Treva... onde é plantado o mei'-dia
flores não cantam, e se
sou coisa ou poeta Inimporta, é tudo
cruz que andaranda a cidade sem cinco pães
e sem Olhos - nos ocerÂnios
são galeões digeridRos
tudo que Resta__________
neste interlúnio del'Ana eu não sou mais
nem Isto: não sou poeta, nem -(sequer) - coisa.
Soneto, n.349(À memória de Mário de Sá-Carneiro)
Eu vi pensórIas sobre argamassas de terra,
vi tromborOnes pelo canCéu de entre-nuvens,
rabugeNs de todo um janÊro
regado a chuva_________
e para que tanto segredo, meu Deus,
no destinÊ de uma vida... pois sóis -
indifereNtes - Ardem - mesmo
que faltem olhos nelas janelas perdidAs...
procuro um Rosto______ erÊs-cambonos
transtornam resmas de galeÕes digeridos,
bizâncios-Alma de mãos finadas
sobre cetins... tudo já Foi_________
morreu Cor: desespelhadas, desertas
as salas-grÃs do castelo...
vi tromborOnes pelo canCéu de entre-nuvens,
rabugeNs de todo um janÊro
regado a chuva_________
e para que tanto segredo, meu Deus,
no destinÊ de uma vida... pois sóis -
indifereNtes - Ardem - mesmo
que faltem olhos nelas janelas perdidAs...
procuro um Rosto______ erÊs-cambonos
transtornam resmas de galeÕes digeridos,
bizâncios-Alma de mãos finadas
sobre cetins... tudo já Foi_________
morreu Cor: desespelhadas, desertas
as salas-grÃs do castelo...
Soneto, n.348(Para a amiga Jéssica Campos)
Neste intermédio de nuverÊnias
e sóis que mal adentram reFrinchas
vida 'manhÉce, mas é
balouço à beira dum Poço
e quase à morte um petiz... em cambalhotas
é mEu 'sfrangalho de vida que 'inda faZ
número_________ meus ereXins
rasbicavaNdo às Loucas um mundaú
que é passaredo Espantado, o bicho-Hômi
aí Vem e o resultado
é Chusma de leões sem juba... congádRias
das últimas quatorze Tróias________
ossanHas maus no Achurêio, relógios________
com gente DerretenDrendo em cima.
e sóis que mal adentram reFrinchas
vida 'manhÉce, mas é
balouço à beira dum Poço
e quase à morte um petiz... em cambalhotas
é mEu 'sfrangalho de vida que 'inda faZ
número_________ meus ereXins
rasbicavaNdo às Loucas um mundaú
que é passaredo Espantado, o bicho-Hômi
aí Vem e o resultado
é Chusma de leões sem juba... congádRias
das últimas quatorze Tróias________
ossanHas maus no Achurêio, relógios________
com gente DerretenDrendo em cima.
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