domingo, 29 de março de 2020

Sexto Esbregue dele São Mármaro na Quarentena (Soneto, n.578, forma 3/2/7/2, à memória de Mário de Sá-Carneiro)

Sobre ele mundo de amanhã: com esse LÔntrico VÍrus
'sbregunçando o rolerê das matinas,
cabe esta pergunta sem Janelas:

quem possuirá meu Ossário se meus eflÚvios
na barca de Caronte forem dar

com os costados? O que ficar para o caixão
serão estátuas que se perderam dos braços,
árvore que não mais ouve os oboés cantarem
pelas manhãs, trupe de tromborones
que não mais chove sobre os maciços do GrajaÚ,
Policarpão Quaresmeira à espera do cadafalso
em cela escura e sem um XÊro de violão________

de nunca mais catedrais
surfando a cabeleira dos minutos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário