domingo, 29 de março de 2020

SÊtimo Esbregue dele São Mármaro na Quarentena (Soneto, n.579, forma 3/2/7/2)

A pata do elefante de mil rostos
começa a pôr a enXÓ de ferro nas
favelas, abri chão novo no grolÓ-Papiro:

Maré, Rocinha, ela Cidade-de-Deus,
é só o frin-frÍÍn, do apito-InÍcio do VÍrus,

vamos nÓÓÓs ao cu-do-Judas
do Outro mundo, onde os sabugos de milho
urrÔÔam como bois de verdade e
não precisam ver pano vermelho;
um cego Flebas cerze o que
recitativamente com certeza NÃO É
pássaro, mais-de-MAR aberto sobre o

tronco da palavra ExÍÍlio: além da foice
a Morte ataca de machado, cavadeira, enxÁÁda...

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