Ingés-tremoços de novecentas manhãs
engorduradas por sulfurosas Mortálias
são todo o palavrório escabeche que arrancareis
de meus dentes, empós o quase Naufrágio
testemunhado por frentistas em Botafogo,
quando alta a madrugada andava
e inda mais alto de calibrinas
eu viramundo me Desencontrava,
a carne triste de não ter Quentuço
no quarto Inútil que hoje mal carangueja
um valhacouto desesperançado
não mais dorsal tatuado em Porvires______
furando os ares Desvejo hímens:
em calmarias faz-se a colheita do Sal.
domingo, 24 de janeiro de 2016
sábado, 16 de janeiro de 2016
Estudo Novo(Soneto, nº 165. Para Ana Carolina Assis)
Todo esse mar que não mais Encontro
quando Me busco no espelho:
marchecas dos carnavais bororós
e que não voltam mais Nunca.
É tudo escuro os bronzes que inda vestimos,
sem madagásquio e sem Véus,
nós generais da meia-noite
andando pela Serra do Mar_______
e descaindo em condições Lamentáveis
pela janela do oitavo andar
até lá embaixo nas fuças da Tonelero,
perdendo Todas as impressões digitais______
agora somos cinquenta velhas saindo no tapa
por causa de um olho um dente e Betoneiros Sízifos.
quando Me busco no espelho:
marchecas dos carnavais bororós
e que não voltam mais Nunca.
É tudo escuro os bronzes que inda vestimos,
sem madagásquio e sem Véus,
nós generais da meia-noite
andando pela Serra do Mar_______
e descaindo em condições Lamentáveis
pela janela do oitavo andar
até lá embaixo nas fuças da Tonelero,
perdendo Todas as impressões digitais______
agora somos cinquenta velhas saindo no tapa
por causa de um olho um dente e Betoneiros Sízifos.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Cantarolês(Soneto, nº 164. Pra Danielle Ronald de Carvalho)
Sobre esta pedra assentado contemplo
os Longes do mar, seus muros -
folhas azuis num bamboleio lunário
desque foi-Tempo e os Três dançavam juntos
um kyrie pela futura Memória.
É dia, mas nuvens brincam de guardar o sol
e eu penso Amarildos que não verão Sepultura,
enquanto árvores se vestem de luto.
Repasso as horas e a poesia em pânico:
uns quês de Quentuço me chegam mornos
dos teus altares, onde iberês cantarolam
todo o Encantário dos teus olhos de-Noite______
daronde a mesa do Hóspede
abraça os pássaros e o fim do Mundo.
os Longes do mar, seus muros -
folhas azuis num bamboleio lunário
desque foi-Tempo e os Três dançavam juntos
um kyrie pela futura Memória.
É dia, mas nuvens brincam de guardar o sol
e eu penso Amarildos que não verão Sepultura,
enquanto árvores se vestem de luto.
Repasso as horas e a poesia em pânico:
uns quês de Quentuço me chegam mornos
dos teus altares, onde iberês cantarolam
todo o Encantário dos teus olhos de-Noite______
daronde a mesa do Hóspede
abraça os pássaros e o fim do Mundo.
Rodopio(Soneto, nº 163. Pra Gabriela)
Barrança(!)
de erês-Cutuba plurigigantes, pernaltas:
visagens
do catalão Birutê_______
manzanzam aqui pelo quarto,
sobem paredes, decretam vaga
a presidência da república: joelhos
viram geolhos, ali no Duro!
No valerão de Ouro Preto
rasteja o vulto do gênio:
Aleijadinho, nome Certíssimo
pra no Futuro julgar os vivos e os mortos______
barrança - eu disse no início - de erês-Cutuba
daqueeeele catalão Birutê.
de erês-Cutuba plurigigantes, pernaltas:
visagens
do catalão Birutê_______
manzanzam aqui pelo quarto,
sobem paredes, decretam vaga
a presidência da república: joelhos
viram geolhos, ali no Duro!
No valerão de Ouro Preto
rasteja o vulto do gênio:
Aleijadinho, nome Certíssimo
pra no Futuro julgar os vivos e os mortos______
barrança - eu disse no início - de erês-Cutuba
daqueeeele catalão Birutê.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Loukório(Soneto, nº 162. Ebó Porciúnculo nº 2, pra três trombones trompa e fagote. Pro Sergio Cohn, e pro Marcelo Reis de Mello)
Pra Unidão deste poema
ele vai durante a febre,
ele se mescla e se amealha,
e por vezes Catifundo se devassa______
mas seja Tudo pelo amor de Deus!!
O céu tão cheio de urubus à tarde
passeia a bunda gris sobre o jardim,
onde heras murtas e açucenas parlam:
- pedraças, saibros e argamassas Muitas
agora mandam na cabeça humana
e nos sovacos, testas, horizontes de Ontem
e de infâncias em catiras mais Escuras______
Ai! Galeras afundadas, bordaduras de Aços
(nem morrer direito se consegue mais!)!
ele vai durante a febre,
ele se mescla e se amealha,
e por vezes Catifundo se devassa______
mas seja Tudo pelo amor de Deus!!
O céu tão cheio de urubus à tarde
passeia a bunda gris sobre o jardim,
onde heras murtas e açucenas parlam:
- pedraças, saibros e argamassas Muitas
agora mandam na cabeça humana
e nos sovacos, testas, horizontes de Ontem
e de infâncias em catiras mais Escuras______
Ai! Galeras afundadas, bordaduras de Aços
(nem morrer direito se consegue mais!)!
Sonetilhança Tamanha(Soneto, nº 161. Ebó Porciúnculo nº 1, para três trombones, trompa e fagote. Pro Sergio Cohn, e pro Marcelo Reis de Mello)
Nessa Tamanha ver perovazdecaminha -
de tez descalça e Medonha -
e com todos os cinturões
postos do Avesso
é que apareço em vertigens
e cruzes-Maltas Roncolhas
de serraduras e erínias
de que ela vida Adornou-se______
são vacarezas Sepúlcrinas,
emires Rotos de amálgamas
em cores mores Infantes,
pelo contrário, um Dislate:
escadescente, Maiúsculo,
des-tremembé Sete Palmos!
de tez descalça e Medonha -
e com todos os cinturões
postos do Avesso
é que apareço em vertigens
e cruzes-Maltas Roncolhas
de serraduras e erínias
de que ela vida Adornou-se______
são vacarezas Sepúlcrinas,
emires Rotos de amálgamas
em cores mores Infantes,
pelo contrário, um Dislate:
escadescente, Maiúsculo,
des-tremembé Sete Palmos!
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Sonetim de Acordar(nº 160. Pra Danielle Ronald de Carvalho)
Tons de rubro anti-escalam a copa das árvores.
Alguém sopra as últimas estrelas.
Mais uma vez se adia o retorno do Cristo,
os Três vestem de Azul a manhã.
Pássaros sacodem ganzás
enquanto assobiam oboés. Pelo teu quarto
estátuas de pano bocejam, à espera
da luz dos teus olhos Negros.
Ao longe o mar se Esprameia
em trinta línguas do P
(enquanto sonhas com pés de vento e sacis):
demônios verdes caem duros, transfeitos em pedra______
nesta manhã reencontrarei os teus braços,
onde homem e mulher são UM.
Alguém sopra as últimas estrelas.
Mais uma vez se adia o retorno do Cristo,
os Três vestem de Azul a manhã.
Pássaros sacodem ganzás
enquanto assobiam oboés. Pelo teu quarto
estátuas de pano bocejam, à espera
da luz dos teus olhos Negros.
Ao longe o mar se Esprameia
em trinta línguas do P
(enquanto sonhas com pés de vento e sacis):
demônios verdes caem duros, transfeitos em pedra______
nesta manhã reencontrarei os teus braços,
onde homem e mulher são UM.
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