domingo, 13 de setembro de 2020

Velho Mar(Soneto n.654, forma Paulo Henriques Britto, para Luciana Quintão de Moraes)

Velho mar, 'sse revÉS-esTRada
sem o Rocket das grandes navegaçÕes:

os tempos acaVAlaram sem Olfato
e Sem descer do telhado a apanhar
a Capa ou poema rabiscado que ficou

pra TRÁs. Do muito que NÃo disse
eu pelo menos fI-lA ver o mUsgo
que eram as vestes da Pedra,
falta d'Água ao mei'-dia em pleno

Pantanal, trevas COçam e é VÃO
meu ato de correr tendo a candEia na
mão______ velho mar é OOutro olho,

SÉculo empurrado às Cordas: rosa EFÊmera
porque AmarILdo contiNUUa Insepulto.

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