sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Soneto, n.651(Forma 3/2/7/2, à memória de Mário de Sá-Carneiro)

Quando horizonte à frEnte dos ZÓio
é MÚÚro - sem arrePÍ' de porTÊra -
e não se vÊ pelos galhos jurumeREnha 

que VAlha______ a mInha gente
colhe o SAL nos cabides, sendo impossível

despedir-se da Dor... lá no Planalto
bozÓ-CÔrno corta os sEres pelo MEio
e o cercadinho apLAUde - relinchadaMEnte -
parece em cada vez mais braços pernas
que o Tal penhor dess'IgualdAde
anda vestIDo de NUnca, inadiANTAndo
guardar puÇAnga de CHeiro________

se não houVER CauÍM de porTÊra
quando horizOnte à frente dos ZÓio É MURO.

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