quinta-feira, 16 de março de 2017

Soneto, n.235(Para Luciana)

A alma: de livre mente encarceranada
em TI - acordo no planeta-Navio
pós um sono de quarenta invernos
sob um céu grego__________

e teus Haustos, amor, fulgiram fogo
de Prometeu nas minhas trezentas estátuas,
vôos sobre igrejas de pedra
e a fonte do Alto da Boa Vista

num dia garoônico e Infindo
onde o compasso do Tempo eram infâncias
renascituras nos roseirais úmidos, vasta e linda
arquitetura da chuva________

ancoro em TI, de livre mente, a Alma:
que sejam UMA nossas águas subterrâneas.

*(Escrito ouvindo o poema sinfônico "Naufrágio de Kleônicos", de Heitor Villa-Lobos, onde está o "Canto do Cisne Negro")

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