quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Rodopiê de ano-bom(Versão soneto, nº 151. À memória de Mário de Sá-Carneiro)

Volteiam dentro de mim - em rodopios, novelos -
milagres sem pé nem cabeça, e sem patacas
de Troco: cortejos de garras, lanças
e maus cauins do Capeta.

Luares d'oiro já Eram, junto dos círios
decapitados quando esponsais não Cumpridos
fizeram a bela Marília emurchecer e depois
partir pra aléns sem Retorno_____

pra não falar nas cacundêras Quebradas
e sobradões sempre vestindo Incêndio
que me ficaram destes dez meses
mais dois:

esse ano Rúim malezento
que sai com o rabo entre as pernas.


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