quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Soneto, n.548(À memória de Cecília Meireles. Para a amiga Amanda)

(Soneto composto sobre poema
de 11/10/2008. Para ser lido N vezes, ao som
do segundo movimento da Sinfonia n.2, em Ré maior,
de Jean Sibelius).

Foi retramà Viradeira, cobra coral
inês-cangalha escondejida, SaltÉria:
achei queRÊncia no asfalto(e por Instante)
a noite inteira meu Dia_________

de passarÂndia Existência
o orvalho AlfÔmbrio mais raro
e Nisso tão rosto-Esfinge
pelas janelas da Tarde...

e então mais nada, mais Nada.
Um secuLÓrio eroDIdo
cinza SonÓÓro, Musgueira
no muro Todo E nos braços__________

aqueeele(mais raro...) orvalho era sem Fim
por UM instante: depois mais nada, mais Nada.

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