terça-feira, 29 de outubro de 2019

SonetoRÔnomo do tempo Findo(n.515, à memória de Antônio Conselheiro)

Abaixo dum céu de Cromo
aqui depomos o canto da cidade:
tiros sobre a criançalha e muscuLÊjos
dos anjos verdes do Mal

à solta no palácio Guanabara, é noite,
por tudo TUDO faz Noite_____ de pesadumbre
e mais de encÓs lacrimogêneos
por sobre os Ocres do homem,

silenciÊS dos tijolos, estrela Azul familiar
que na verdade são cavalos de Tróia
na solidão do livro dos Tempos: final
das carnes e das flores 'inda é o Mesmo,

timBRÊmbes Ásperos, último Olhááár
espiaÇÂndo o horizonte.

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