quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Soneto Arânho( Derivaronte do "Poema Arânho". N.320. Dedicado à memória de Ana Cristina César e Florbela Espanca. Para Jéssica Campos, e Hugo Stutz)

Neste interlúnium o mais que me Incandêa
é noite, dos braços Fraturada - pássaro ainda
a rulejar de ternura, mas cujos olhos 
apenas Sabem ter Sido__________

esperantinas que inda brotejam são leitos de Prócusto,
barca de flores quietas, MAS - cores Secas:
a praia era alva e próxima, e deuses d'Aço
e Derramas moveram-Na para além 

dos ventos cálios de agosto, suor de sonho
empanzinado como dois pomos Chúúúmbeos
(que num jardim del'hortênsias seriam
portela d'Águias - sem porte e Penas)_____________

neste interlúnium espero aportar das Paúras,
pôr fogo em tudo, e em Mim.

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