quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Soneto, nº 131(Desentranhado a partir de original de Sarah Valle. Pra ela)

Quero me Ir, além das bordas.
Turvar na queda as águas do Espelho,
partindo a linha do horizonte:
com sete clavas Precisas.

Os mares todos se movem, 

chacoalham seu feixe de mortos,
gáveas de galeras Extintas,
lugar pra se ouvir histórias

de mantos com rostos Úteros e encantamentos

escritos no idioma dos anjos, Floridões
de infâncias grávidas de nossas próximas mortes,
ainda assim o Longe que meus pés Avoam_____

porque me quero bem , além de beiras e bordas

onde na queda turve as águas do Espelho.

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