sexta-feira, 10 de abril de 2015

Soneto, nº 127

Sou todo um espaço de Várzeas
onde elas flores murcharam,
zimbórios Desmacanudos
carapitando nas cacundas-Alma.

Que eu: erê-Passarim
anoiteci pros abracéus das cores
desque meu pai mandou meus braços
cagalharem nos Quintos, mercê de coice

e porrada, mais Amedrôncios
de troco. Dispois das asas cortadas
num teve mandinga nem rosa
que desse jeito no Cinzéu restante_____

onde elas flores Murcharam
restaram várzeas nas cacundas-Alma.
(Imagem: La natureza herida, Manuel González Serrano)

Nenhum comentário:

Postar um comentário