Mundo, por tuas praças Retintas passam mercês
vestidas em quarta-de-cinzas,
manguante num grande Luto
após a morte das flores.
Desandam pontes sobre teus céus
já saturados pelos edifícios,
segue apagada entre os homens
a grande lamparina do Encanto.
Caronte espreita detrás
das panóplias Descaralhadas que teus agentes
debulham, mundo, e nunca mais baroléus
darão Canções da Manhã nas tuas praças Retintas,
despidas de rios, mares, Intermináveis
um dia.
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