Tons de rubro descem a
copa das árvores,
alguém sopra as últimas estrelas:
manhã se veste de azul,
primeiros pássaros: Oboés.
No céu por cima da gente
poucas nuvens andam de bicicleta,
trombones hoje de folga. Girassóis
retomam a dança interrompida.
Um último anjo noturno
recolhe as asas, boceja: vento responde
nas folhas, a linha do horizonte
abraça a vida que inda não Sabes.
Olho teu corpo dormindo, sorrio:
tempo de semear pianos pelos jardins.
(Imagem: Descanso em meu jardim, de Eliseu Visconti)
alguém sopra as últimas estrelas:
manhã se veste de azul,
primeiros pássaros: Oboés.
No céu por cima da gente
poucas nuvens andam de bicicleta,
trombones hoje de folga. Girassóis
retomam a dança interrompida.
Um último anjo noturno
recolhe as asas, boceja: vento responde
nas folhas, a linha do horizonte
abraça a vida que inda não Sabes.
Olho teu corpo dormindo, sorrio:
tempo de semear pianos pelos jardins.
(Imagem: Descanso em meu jardim, de Eliseu Visconti)
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