Noite. Lua paidégua, aquilo: de fruta inconha,
mei'vesga. Silêncio
que dói nos matos
e em Mim - Carrêgo -
alma não-Lúria, Infalente. Queria mesmo
um desembêsto de festês Infantes,
mão comprida nas Cores,
mais olores-Ternura.
Mas bem Paidégua essa lua -
e me aparece de Olheiras -
zimbórios-mangues em bocarras Monstras,
mar de estrondós, tempestades____
Urupuçás de armagedons trovejantes
num ver-Silêncio catimbreu Difunto.
(Imagem: acervo da casa onde nasceu Antonio Conselheiro, em Quixeramobim - CE)
Nenhum comentário:
Postar um comentário