Tarde odara, malunga,
céu de acácias azuis:
se espalhe um surto de Vida
em pátinas de miricores
sobre naus Quirinãs, inteiro Mar
pelas janelas-Alma, por cima um sol
deles sonhos, Infinitamente,
quizombas de erês-Cantares.
E venham cimos de Norte,
venham gêneses-Rios,
vinhas, campos de trigo -
sopro banto do Hóspede.
Espero novos acordes
de enormitárias Manhãs
nos ombros de anjos canhotos,
ogãs cubistas da Virgem____
onde repousa Emaús,
em velha estrada emboaba.
(Imagem: The Juggler, de Marc Chagall)
(P.S. Excepcionalmente este soneto ficará com quatro quartetos. E quem não gostar,
pinhões. Como diria o Bandeira)
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