Entonces erês de Exílio, leito de mar
pluriencharcado em Poeira: são meus torés,
abacateiro Estrompado nos carnegões
dela Vida - mara* mais Tantra...
Porto de Sagres que fui, hoje tropeço
ingés de Quase setembros, coretos Murchos
e mais Inás - distantes de mim, sem réstias
de sol nas laterais janelas...
EU: sem olhos num léu de gáveas Extintas,
outonescências de tempo-Foi e tantos,
tantos pássaros que vi morrer nos dentes
maus dele Exílio, mar Pretérito______
a torre de marfim fez-se Esqueleto,
o oceano apodreceu no próprio Leito.
(*Mara: palavra hebraica, significa "amargura")
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