Num arremedo de mundo
uns tabaréus catifundos explodem pontes
e plantam abismos com os pés,
dizendo haver limites para o poema_____
são na verdade cascas de gente,
sumos de Não-Pessoas como os fariseus
no tempo do Cristo-homem:
estão na porta do Aprisco, não entram,
e nem permitem quizombárias Entranças
a quem tem fome e sede de Justiça.
Acreditam que só de pão vive o homem,
e que Prometeu mereceu o que teve_____
ou seja, num arremedo de mundo
ninguém mais sonha o mesmo sonho duas vezes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário