terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Apophiose(Valsêlha-choro em nove por dezesseis. Versão soneto, n. 215. Para Mariana Guimaraens)

Sonhão de íris morto a nove brasas:
mastrélas Roxas sob um mar de outono 
fuzuério e Corno - as sentinelas 
respiravam braças dum só mar

Antanho, e no entanto vãos:
trezentos e cinquenta postes onde a cabeça do rei
de Copas - os meus sentidos enxergaravam 
lunários, o conselho dos Centaurízios

pôs nove espelhos pelos jardins para arrepanho
dos Poentes, escala em Campos de Carvalho,
todas as bulgárias Possíveis, morabelês Uncarnados
e a última Ilusão foi grão-Partir os espelhos_______

mastrélas Rotas sob um mar d'Outono
morrerencendo pelas janelas da Tarde.

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